O que é: Virtual Patching

O que é Virtual Patching?

Virtual Patching, também conhecido como patching virtual ou patching sem patch, é uma técnica de segurança cibernética que visa proteger sistemas e aplicativos contra vulnerabilidades conhecidas, mesmo na ausência de um patch oficial fornecido pelo fornecedor do software.

Como funciona o Virtual Patching?

O Virtual Patching funciona implementando regras de segurança temporárias em um sistema ou aplicativo para bloquear ataques conhecidos. Essas regras são criadas com base nas informações disponíveis sobre a vulnerabilidade e podem ser aplicadas em diferentes níveis, como no nível de rede, servidor ou aplicativo.

Essas regras são projetadas para monitorar e filtrar o tráfego de entrada e saída, identificando e bloqueando tentativas de exploração da vulnerabilidade. Dessa forma, o Virtual Patching pode proteger sistemas e aplicativos contra ataques enquanto o fornecedor do software desenvolve e disponibiliza um patch oficial.

Vantagens do Virtual Patching

O Virtual Patching oferece várias vantagens significativas em relação aos métodos tradicionais de aplicação de patches. Algumas das principais vantagens incluem:

1. Proteção imediata: O Virtual Patching permite proteger sistemas e aplicativos contra vulnerabilidades conhecidas imediatamente, mesmo antes da disponibilidade de um patch oficial. Isso é especialmente útil em situações em que uma vulnerabilidade é publicamente divulgada antes que o fornecedor do software possa fornecer um patch.

2. Redução de tempo de inatividade: Ao aplicar regras de segurança temporárias em vez de um patch completo, o Virtual Patching pode reduzir o tempo de inatividade necessário para aplicar um patch oficial. Isso é especialmente benéfico em ambientes de produção críticos, onde o tempo de inatividade deve ser minimizado.

3. Flexibilidade: O Virtual Patching oferece flexibilidade na aplicação de regras de segurança. As regras podem ser personalizadas para atender às necessidades específicas de um sistema ou aplicativo, permitindo uma proteção mais direcionada.

4. Proteção contra ameaças emergentes: O Virtual Patching pode proteger sistemas e aplicativos contra ameaças emergentes antes que um patch oficial seja desenvolvido e disponibilizado. Isso é especialmente importante em um cenário de segurança cibernética em constante evolução, onde novas vulnerabilidades e ameaças são descobertas regularmente.

Implementação do Virtual Patching

A implementação do Virtual Patching pode variar dependendo do sistema ou aplicativo específico. No entanto, existem algumas etapas gerais que podem ser seguidas:

1. Avaliação de vulnerabilidades: A primeira etapa é identificar as vulnerabilidades conhecidas que precisam ser protegidas. Isso pode ser feito por meio de análises de segurança, testes de penetração ou monitoramento de ameaças.

2. Criação de regras de segurança: Com base nas vulnerabilidades identificadas, regras de segurança temporárias são criadas. Essas regras devem ser projetadas para bloquear tentativas de exploração da vulnerabilidade, sem interferir no funcionamento normal do sistema ou aplicativo.

3. Implementação das regras: As regras de segurança são implementadas no sistema ou aplicativo, geralmente por meio de firewalls de aplicativos da web (WAFs) ou sistemas de prevenção de intrusões (IPS).

4. Monitoramento e atualização: Após a implementação, as regras de segurança devem ser monitoradas e atualizadas regularmente para garantir que estejam protegendo efetivamente contra as vulnerabilidades conhecidas.

Considerações ao usar o Virtual Patching

Ao usar o Virtual Patching, é importante ter em mente algumas considerações:

1. Limitações: O Virtual Patching não substitui a aplicação de patches oficiais. É uma medida temporária para proteger sistemas e aplicativos enquanto um patch oficial está sendo desenvolvido. Portanto, é essencial aplicar o patch oficial assim que estiver disponível.

2. Personalização: As regras de segurança do Virtual Patching devem ser personalizadas para atender às necessidades específicas de um sistema ou aplicativo. Isso requer um entendimento profundo das vulnerabilidades e do ambiente em que o sistema ou aplicativo está sendo executado.

3. Monitoramento contínuo: O Virtual Patching requer monitoramento contínuo para garantir que as regras de segurança estejam funcionando corretamente e protegendo efetivamente contra as vulnerabilidades conhecidas. Isso pode exigir recursos adicionais de pessoal e tecnologia.

4. Atualização regular: À medida que novas vulnerabilidades são descobertas e patches oficiais são lançados, as regras de segurança do Virtual Patching devem ser atualizadas regularmente para garantir uma proteção efetiva.

Conclusão

Em resumo, o Virtual Patching é uma técnica de segurança cibernética que permite proteger sistemas e aplicativos contra vulnerabilidades conhecidas, mesmo na ausência de um patch oficial. Ele oferece proteção imediata, redução de tempo de inatividade, flexibilidade e proteção contra ameaças emergentes. No entanto, é importante lembrar que o Virtual Patching não substitui a aplicação de patches oficiais e requer monitoramento contínuo e atualização regular das regras de segurança.