Já acessou um sistema e sentiu lentidão? Esse tipo de problema ocasiona diversas insatisfações e reclamações. Mas você sabe o que ocasiona a lentidão?
É importante ter uma pessoa experiente para realizar a análise, mas muitas vezes a quantidade de usuários é a causa das lentidões nas aplicações ou sistemas.
Para sanar esse problema é indicado utilizar a técnica de balanceamento de carga ou load balance, que mantem o servidor estável durante o tráfego e o volume de dados estiver grande, otimizando o tráfego e garantindo o funcionamento do sistema.
O Load Balancer faz o balanceamento de cargas, responsável por equilibrar carga de trabalho e direcionamento de requisições que a aplicação faz, e pode ser implementado em hardware, software ou os dois em conjunto, podendo ser implantado e trabalhado em modelos diferentes como Round-Robin (RR) e Master/Slave.
Entenda mais nesse post.
O que é Round-Robin (RR)?
Um dos modelos de implantação e trabalho é o Round-Robin, funcionando de modo a distribuir toda e qualquer requisição a todos os componentes do cluster, sendo possível alternar requisições e componentes a fim de garantir a proteção contra falhas.
O que é Master/Slave?
O outro modelo de implantação e trabalho é o Master/Slave, funcionando em duas composições: servidor principal ou master e servidor intermediário ou slave, sendo que as requisições são todas enviadas para o master, e se ocorrer algum problema, são encaminhadas ao servidor slave, sendo utilizada em sites e portais de notícias, cujo tráfego de visitas é maior.
Cada um dos modelos precisa de uma infraestrutura diferenciada e deve-se escolher de acordo com o desempenho que se espera de cada sistema.
Protocolo de roteamento de rede
Pode-se programas para ativar automaticamente o load balance ou configurar manualmente, conforme necessidade, determinando como o servidor deve se comportar pelos protocolos de ranqueamento de rede.
Alguns protocolos de roteamento de rede são mais comuns, pois cada roteador poderá ser definido o caminho dos dados e requisições.
São eles:
- RIP: O Routing Information Protocol deve ser utilizado em redes de até 15 saltos e de tamanho moderado;
- RIPv2: maiss sofisticada que o RIP, lançada alguns anos depois com propriedades como Convergência Rápida e outras melhorias;
- EIGRP: o Enhanced Interior Gateway Routing Protocol é considerado um híbrido, pois possui propriedades de roteamento tipos Distance Vector e Link State.
- IGRP: o Interior Gateway Routing Protocol permite que vários gateways da rede realizem o roteamento dos dados;
- OSPF: o Open Shortest Path First é um tipo de roteamento dinâmico pois encontra o melhor caminho possível para o tráfego de informações.
Quais as principais vantagens do load balance?
Como já vimos, a principal vantagem de implementar o Load Balance é a estabilização do tráfego e navegação, mas não se resume a isso somente:
Eficiência
Distribuindo de maneira eficiente a carga de trabalho e circulação das informações, faz com que as empresas que utilizam a tecnologia nas operações do dia a dia o utilizem.
Agilidade
A troca de servidor é mais ágil no caso de queda, deixando sempre o sistema operando e não impede as operações, realizando o tráfego rápido e com bom desempenho da aplicação, sem impacto aos usuários.
Escalabilidade
Mantendo o aumento do tráfego de dados, a operação torna-se escalável pois permite que o sistema, site ou aplicação continue em funcionamento indiferente do aumento do tráfego.
Flexibilidade
A escalabilidade traz flexibilidade, precisando investimento em equipamentos para o aumento da capacidade do tráfego de dados.
Redundância
Para evitar a queda de servidos conforme o tráfego de dados aumenta, sempre é utilizada a duplicidade de links e servidores, então é importante que o Load Balance acione o servidor reserva automaticamente, não permitindo que o sistema fique fora do ar.
Analise o desempenho dos seus sistemas e aplicação para implementar a tecnologia.